quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Ô, MESSIAS! Ô, MESSIAS!

Quando ouço um jornalista defender o “Marco Regulatório da Mídia” tão sumariamente escancarado pelo Congresso Nacional do PT, penso imediatamente na dor em que este colega sentiu ao ver o “guerreiro do povo brasileiro” ser exposto nas páginas da revista Veja.

Não há o que debater: as viúvas de Lula e de Dirceu, tal quais as viúvas de Don Juan de Marco, existem para defender o amor que sentem, e quanto a isso, não há negociação. É metafísico.

Chegam ao ponto de citar a Constituição (que o petê se negou a assinar em 1988) para defender o que não se pode defender. Comparam o Brasil com países de “primeiro mundo”, mas esquecem que “lá” seus pupilos seriam algemados sem a “presunção da inocência”, ficariam presos, seriam julgados, e, certamente, condenados por crimes contra o Estado e outras mazelas descritas no Código Penal.

Esquecem que ao defender a regulação da mídia, estão, nas entrelinhas, chamando o povo (que dizem defender) de burros, de idiotas. Sim, de idiotas!

Explico: é porque todo petista, e seus mosqueteiros, acham que o somente o Governo é capaz de REGULAR a mídia, e dizer o que é bom para cada cidadão ler, ouvir ou ver. Insistem em invadir a privacidade de cada família, e dizer: “Papai, mamãe, este programa, só para seus filhinhos pequeninos”. “Papai, mamãe, este programa, só para o casal, ta?”. “Atenção, papai e mamãe, esta revista ninguém em casa pode ler, entenderam bem?”. E por aí, vai, só que de uma forma beeeeem mais sutil. Falam de “conglomerados”, mas o “conglomerado” do Governo pode.

Ora bolas! Que o Governo vá cuidar da Saúde, da Educação, da Segurança, e deixe que cada cidadão decida o que quer ler, ouvir, ver.

A Regulação deve ser feita pela sociedade, por cada cidadão. Se um veículo não presta, não serve, se ele é “DO MAL”, que seja exorcizado pelo exercício da cidadania, da democracia: “quero ler, quero ouvir, quero ver, ou não quero ler, não quero ouvir, não quero ver”.

E tem gente que mistura alho com bugalho, ao falar da regulação da mídia com Conselho de Comunicação Social. Uma coisa é uma coisa. Outra coisa é outra coisa.

Depois eu virei com outro texto aqui sobre o que penso da Regulação da Mídia, mas lembro que o PT nem abordou a regulação dos gastos com propaganda... Nem pensar, não é mesmo?
O cidadão entende o que é ÉTICA. O cidadão pode até não saber definir, mas ele entende. Quem subestima o cidadão brasileiro é o petê.

E por falar em ÉTICA, lamento muito o artigo do jornalista Messias Pontes, no site do Sindjorce.
Caro Messias, é ético o senhor utilizar o espaço do Sindicato dos Jornalistas para defender a SUA OPINIÃO?

É ético para o senhor defender a opinião ULTRA-PARTIDÁRIA DO SINDJORCE QUE SERVE A PARTIDOS POLÍTICOS AO INVÉS DE SERVIR À CATEGORIA DOS JORNALISTAS?

Eu apoio, pelo bem da democracia, da dicotomia, da dialética e até da hermenêutica, que o senhor dê a sua opinião em espaços dos jornais de nossa cidade, em blogues, vá falar em programas de rádios, de tevês, mas USAR O ESPAÇO DO SINDJORCE PARA EMITIR OPINIÃO PARTIDÁRIA, EU NÃO ACHO DIGNO DE UM REPRESENTANTE DA FALIDA COMISSÃO DE ÉTICA DO SINDJORCE.

QUALQUER JORNALISTA PODE USAR ESTE ESPAÇO OU ELE É PRIVATIVO DA DIRETORIA DO SINDJORCE E SUA BASE ALIADA?

OS REPRESENTANTES DO #MELHORASINDJORCE TAMBÉM PODEM USAR?

E por falar em #melhorasindjorce, caro Messias, o senhor acompanhou o que vem acontecendo com o Sindjorce?

Soube o que houve com o presidente Clayson Martins? Soube que foi atacado fisicamente, que fez o boletim de ocorrência, exame no IML?

O que o senhor pensa sobre isso, já que é membro da COMISSÃO DE ÉTICA DO SINDJORCE?
O senhor acompanhou o que houve no Eejac? Viu as manobras da stalinista que, de fato, toma de conta do Sindjorce? Emitiu alguma opinião sobre isso?

Eu não vi, nem ouvi, nem li. Mas o senhor preferiu usar o espaço do Sindjorce para manifestar opinião político-partidária, ao invés de promover o debate de ideias no Sindicato. Eu lamento muito.

No entanto, caro Messias, deixo claro, que não sou contra sua opinião. Sou contra o uso de sua opinião no espaço do Sindjorce, sem dar espaço para quem pensa diferente. Já que este governo que o senhor parece defender é o governo dos diferentes. "Diferentes, desde que sejam iguais a mim". Entendi.

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